Onde me procuro encontro-me sempre prostrado em mim.
Denoto uma vontade de me sair.
Ver de fora, um esclarecimento do que vivi nestes últimos seis ou sete anos.
Esta face perdida encontra-se diariamente no que de si permanece são.
...
Tudo o que sou, engloba o que perdi, o que ganhei, o que desejei e o que mantive em mim e de mim.
Pensado que serei um homem de lutas e de valores, não conheço outra forma de viver que não seja
preservá-los ou a transmiti-los a quem os merece, mesmo que seja através das (frequentes) batalhas termopilianas que rezam a minha vida.
Berro, discuto e imponho os ideais que não são mais que a vida em respeito pelos outros e a fomentar o amor e a paz entre as pessoas do meu círculo. Só o que quero...
Às vezes (muitas vezes)
não consigo…
Protejo-os de uma forma vil e cruel daquilo que considero a perda da condição humana, e por vezes caio no erro de nem sequer pensar em mim... ou para mim... ou sobre mim...
Egocentrico.
Deixo-me consumir e derrotar por pessoas pequeninas e fracas… (apenas ao meu ver).
Neste ano de invejas e ataques de desconhecidos, movidos pela astúcia da palavra e da imaginação pérfida,
há afinal momentos de muita lucidez...
atropelados pelo coração (do tamanho de ti - dizem alguns)
e que apenas sabe ver o melhor dos outros (infelizmente)
… mesmo a esses não consigo sentir nada a não ser uma tristeza de os saber tão diminutos e fracos de vida…
O perdão é e será sempre a faca agudizadora do meu sofrimento.
O perdão é o meu pior inimigo e a minha maior fraqueza…
O perdão mantêm-me preso ao que não foi e ao que as pessoas não serão…
porque não são.
E eu... sou eu, e cada vez gosto (as vezes) mais de mim.
21 de setembro de 2011
Provavelmente zudan à(s) 9/21/2011 03:16:00 da tarde 0 comentários
14 de setembro de 2011
Não existem relações falhadas.
Existem relações que não se encontraram no tempo certo.
As que perduram no tempo, sepultam em mim o sofrimento da dúvida.
Perco-me na esperança de “e se…”
É falso.
É prematuro e infiel à minha dor.
Sem saber enterrar o passado, apenas resta tropeçar novamente no mesmo erro.
E outra vez... e outra vez... e outra vez.
Sabendo do naufrágio, não consigo passar sem me fazer à desordem…
e naufragar e tentar sobreviver… outra vez… reconstruindo... outra vez...
Perdoar, perdoar, perdoar ... sabendo que não falhei ...
Apenas sei que quando o perdão se transforma no passado, acorda-me o presente e faz-me sofrer num futuro, que afinal ...
não existe.
Dizem que a felicidade é viver sem memória.
Errado.
A felicidade é viver sem memória e sem perdão.
É enterrar a compaixão e não ver nos outros o que somos…
É viver apenas sem humilhação, sem medo, sem receio de ferir, de magoar e de fazer sofrer outra vez…. ou de sofrer... outra vez...
Ser feliz é apenas não ser prisioneiro dos erros que não cometi...
E estar com alguém como se estivesse só.
Em paz.
Provavelmente zudan à(s) 9/14/2011 11:43:00 da manhã 0 comentários