31 de dezembro de 2008

Algumas resoluções de Ano Novo... em formato comercial...

Conversas...

-É pá, é verdade um brinde para o Ano Novo... que seja igual ao que passou!
-É melhor não amigo... que seja melhor porra. Bom... ou então pior, pelo menos para ser diferente ...

28 de dezembro de 2008

Apple da tentação...e esta dentada é minha.

26 de dezembro de 2008

Quem disse que a cultura é coisa de elites... é evidente que há espaço para todos...


23 de dezembro de 2008

Um pai natal mais real...


12 de dezembro de 2008

Começou a tão desejada transição... finalmente...

11 de dezembro de 2008

José Saramago o escritor português descendente de pastores analfabetos, sem estudos universitários e que não pôde comprar um livro até os 19 anos, nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, conselho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.

Seus pais emigraram para Lisboa antes que ele completasse três anos de idade. Boa parte da sua vida decorreu na capital portuguesa, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.

Fez estudos secundários (liceu e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.Em 1939, terminou seu o curso de serralheiro mecânico e começou, logo em seguida, a exercer a profissão, tendo depois trabalhado em inúmeras outras profissões. Saramago foi desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor e jornalista... continua ...

Changes in perception - Hard drugs give you hard lessons

9 de dezembro de 2008

No ano 2003, numa tarde medonha e entediante de Junho, levou-me o acaso para o meio da Feira do Livro de Lisboa.
Naquela mesma feira, algures entre o monumento à virilidade masculina do Cutileiro (monumento 25 de Abril... compreendo porquê) e o topo do parque, surgia uma fila de pessoas, mínima de mas atenciosa, em direcção a um banco de madeira escondido debaixo de uma pequena mesa alentejana.
Aquela mesa parecia sair de uma tasca típica daquela região, mas o burburinho quase sem expressão, fazia-me acreditar que seria uma sessão de autógrafos... de um autor desconhecido, pensei.
Enquanto deambulava entre os escaparates, a minha atenção prendeu-se naquele cenário familiar, pois naquele banco, tinha acabado de se sentar o escritor português José Saramago.
Não sou de autógrafos. Quando era garoto, tinha apenas um pequeno bloco feito na escola, com alguns rabiscos de jogadores de futebol... que nem eram heróis...
Naquela tarde, o saco que tinha comigo, continha no seu interior "Os Poemas Possíveis" daquele que é, na minha opinião, um dos maiores escritores portugueses.
Pensei em aproximar-me, somente para o ver com a sua Pilar... observá-los...
Cinco minutos depois e comigo completamente fora da fila, o olhar dele apontou-me. Eu olhei-o e ele falou sem saber o que continha o meu saco;
- Quer dedicar a alguém?
Ao mesmo tempo que atabalhoadamente a minha mão procurava a encadernação em causa, respondi-lhe;
- Não... mestre... escreva o que entender...
Ele sorriu e escreveu.
"Para um poeta... os poemas possíveis..."
Um abraço
José Saramago

Lembro-me de fotografar a preto e branco, os reflexos de uma montra, numa livraria em Zurique uma semana depois deste Senhor ganhar o Nobel... o único autógrafo que tenho...

8 de dezembro de 2008

Também existem... mas ninguém os reconhece...