27 de fevereiro de 2007

FAMAFEST 2007

Os LADRÕES já estão nomeados para a primeira audiência (de luxo por sinal).

(Mesmo) menos importante, os Óscares já foram distribuidos e o Scorcese safou-se finalmente. Merecido.

21 de fevereiro de 2007



Cavaleiro Monge

20 de fevereiro de 2007

Parece que foi Carnaval.

Não gosto de máscaras.

O dedo no cú da Républica.

Ah e tal ponham um dedo no cú porque eu agora já não quero ser presidente do Governo Regional da Madeira... Ah mas agora ponham dois dedos no cú porque eu já quero outra vez.

15 de fevereiro de 2007

SIM e Interrupções à parte... Falemos do assunto que já foi tema de conversa...

O nosso Primeiro-Ministro resolveu bem o grande pedregulho do Aborto. Obrigou os da cor ao referendo, em vez de ser deixar a AR legislar, e forçou os do outro flanco à alteração legislativa de forma indirecta... espertalhuco.

Uma vez finda a campanha e o SIM à pergunta referendada ter ganho, a questão da vida foi definitivamente colocada de parte. Agora, e uma vez que nos limitámos à fracção económica e social do problema, gostaria de colocar algumas perguntas às quais ainda ninguém me respondeu?

A mulher vai ser desresponsabilizada e vai decidir. E o homem onde aparece?
A educação sexual do país e a sua cultura sexual está à altura?
Dez semanas porquê? Porque é o prazo para a interrupção química e é mais barato que a cirurgia?
Secções novas nos estabelecimentos de saúde já existentes ou novos estabelecimentos de saúde?
Quem vais pagar estes serviços? O estado? Com que dinheiro?
A sacrificar o quê? Com que profissionais de saúde? Com que meios?
E nos privados? já há preços tabelados nas grandes empresas do ramo? São iguais aos dos países de origem?
O estado vai comparticipar alguma coisa, uma vez que se trata de saúde pública?
E os serviços de saúde?
Os acompanhamentos previstos antes e pós aborto, por quem e como vão ser feitos?
Os hospitais onde se fecharam maternidades, vão poder ter clínicas abortivas?
Os subsídios de incentivo à natalidade?
E o aumento das reformas?
E as filas de espera de doentes crónicos?
E a falta de médicos?
E os médicos que já existem podem recusar-se a executar as interrupções?
Vão ser sugeridas as suspensões provisórias de processos existentes?
Programas de planeamento familiar?
Contraceptivos gratuitos nas zonas de risco?
Informação?
Apoio?

Ou vamos deixar a solução... ser ela própria um problema????

2 de fevereiro de 2007

Lista de acontecimentos para... um dia destes.


Acordar
Arrastar-me para dentro da banheira.
Abrir a água.
Tirar o pijama já molhado.
Continuar a escrever aquele romance porco e do tipo “animatógrafo do rossio”, referencia para todos os dependentes de divã.
Desistir de ser escritor.
Decidir qualquer coisa.
Explicar-me a mim mesmo o que é afinal o 25 de Abril.
Vender a Avenida da Liberdade no Ebay.
Recusar licitações provenientes dos EUA.
Comprar uns patins.
Ir à praia.
Fazer um comentário depreciativo no blog do Pacheco Pereira.
Urinar para a marina.
Deixar de beber.
Voltar a beber.
Inventar o fim de semana sem rotina.
Processar a Pfizer pelos efeitos secundários a longo prazo do Kompensan.
Tentar perceber que ronaldo, figo, Sporting, não são apenas palavras relativas a um jogo onde 22 pessoas correm atrás de uma bola.
Ouvir mais quatrocentas e trinta e duas opiniões sobre o referendo do Aborto.
Lembrar-me que hipocrisia rima com demagogia e que politica rima com merda.
(Afinal não rima)
Desistir de fazer rimas.
Andar de patins.
Ir ao centro de saúde.
Não me esquecer de falar às pessoas, de agradecer...
Processar o dono da loja de patins.
Deixar de beber.
Dormir.
Sonhar.
Acordar.
Dormir.