11 de abril de 2011

De saída...
conheci-te.
De entre as obscuridades ou das pequenas particularidades que te exigia.
Revelaste-te preciso durável e insistente. Obstinado tenaz…
Sem o meu ser, conheci-te em mim.
Imagens perenes que alimentam o que pedia
Revelo-me na tua solidez natural.
Lágrimas de indecisão imprecisa instável em medo.
Respeitos mútuos de traições outrora vistas sofridas
queridas gemidas choradas...
Fundamentadas nas entranhas.
Farpas que cravam a carne doce e áspera.
Sem surpresas.
Em algodões de arame, me deito…
Genuíno bêbado sedento sequioso, em espiral…
Nu.
Conheci-te.

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