8 de outubro de 2008

- E foi assim pá, apostei numa matéria e tive sorte de ter sido a que saiu no exame, fiz tudo nas três horas que me deram… mas não sabia um terço da matéria...
( Risos fartos )
- Para mim foi mais difícil, estudei muito e tudo, mas sairam uns pormenores que me escaparam…
(vozinha frágil de menina imberbe)
- Na entrevista é que foram elas, quando me perguntaram para que queria ser JUÍZ, respondi que era por causa do dinheiro e do status social… - ( em voz alta e prepotente rodeado de risos grossos e soberbos)
- Disseste-lhes isso??? (dúvida)
- Claro que não… disse-lhes o que queriam ouvir… aquelas tretas de salvar o mundo e tal... mas a principal razão? Claro que foi o dinheiro, imagina que quando era advogado, uma vez deram-me dez contos para defender cinco arguidos…

...

Apeteceu-me partir-lhe as trombas, mas incorreria num crime…
Assim...apetecer não é crime.
Foi apenas vontade de ser Juiz de um parasita que não serve, mas representa um Órgão de Soberania.

Devo dizer que esta conversa teve lugar na esplanada de um restaurante e que eu não estava na mesa com o parasita. Este digno e alto representante das mais altas latrinas judiciárias, exercia o poder da palavra da forma que acima descreve… (pensa que)mandava em tudo e em todos… falava alto e para que todos ouvissem…

Eu apenas digeria o meu almoço. Muito rápido... mesmo muito rápido...
Estava com muita vontade de lhe partir os cornos...

..
Representa a Justiça? E a Bandeira?

Não as minhas. Mas eu? Bom, eu não vivo aqui.

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