15 de dezembro de 2006

«Tu sabes que não faço mais nada senão falar comigo mesmo para distrair a minha solidão. Sabes que a minha solidão não tem remédio, ninguém pode consolar-me, só posso recorrer a mim como parceiro das minhas conversas.
Neste longo monólogo, «tu» é o objecto do meu discurso, de facto, é um eu que me ouve atentamente,
«tu» és apenas a sombra de mim».


Gao Xingjian (in Interiors)

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