A utilização de valores intocáveis da civilização em prol da promoção pessoal pública em tempo de eleições.
Ou
Como utilizar a desgraça dos outros para uma campanha suja e cobarde.
Ou ainda
E se tivessem vergonha na cara e respeitassem as famílias enlutadas?
-Silêncio-
Acordei deveriam ser quase sete horas da manhã.
O despertador, amigo e fiel, pulsava um som fino e estridente a pedir para levar a já rotineira palmada matinal.
Por estar desperto, alterei o sinal incomodativo para um não menos azucrinante noticiário das sete.
“Agente da PSP morto a tiro na cova da moura” – Informava a familiar voz feminina.
-Silêncio-
Fui almoçar.
Na televisão os partidos politicos debatem-se para gritar mais alto que a Polícia tem falta de meios.... ?!?!
-Silêncio-
Após a morte da irmã Lúcia.
A Igreja aceita o facto, como uma transição e com naturalidade.
O Povo, embora transtornado, também.
-Silêncio-
Os candidatos ao governo cancelam a campanha eleitoral e as suas declarações declamam cinismo e uma falta de bom senso quase roçando o gozo...
-Mudez-
É o vale tudo senhores ouvintes.
Um bom dia para vocês.
Há 7 anos
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