18 de novembro de 2004

Um desabafo.

Há que tornar a ungir os cavalos guerreiros e levar a luta até ao fim; porque quem nunca descansa, quem com o coração e o sangue pensa em conseguir o impossível, esse triunfa.
(I Ching)

Cheguei à fronteira, desviei as tempestades e assegurarei que a honra dos homens será a eterna luta dos que por cá andam.
A frustração e a desilusão que nunca senti, teimam em perseguir a minha marcha.
Mas a eterna esperança que tudo mudará uma manhã, abraça a contenda de honrar um sonho de menino que é realidade há cerca de 4 anos.
E isso, desculpem mercenários, não me tirarão nem que cego fique, pois os meus sonhos de menino, valem mais que o vosso níquel, poder ou ambição.
Desabafem e olhem em espelhos, “crianças” que já não são e que recusam a imagem que algum dia o foram.
Cuspam nos vossos olhos carregados de avidez, e sacudam a pretensão do vosso acanhado coiro.
Talvez um dia alcancem algo muito simples.
Sonhar e voltar a ser crianças.
Ajuda: Pensar que vivem conjuntamente com matéria humana racional e emocional e que tal como eles, morrerão amanhã, sós e com metro e meio de terra imunda em cima dessa cupidez afiada.
E depois... fim de cena, crianças.
Acabou o sonho.
...
Estou cansado... Um bom filme da tv. Acho que me vou encostar a este sofá já gasto e esperar que o telefone não toque.
...
E o teu capítulo?