Primeira música do dia:
Ó Gente da Minha Terra
Amália/ Tiago Machado
por Mariza
Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi
É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra
Sempre que se ouve o gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar
E pareceria ternura
Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar
Ó Gente da Minha Terra
Amália/ Tiago Machado
27 de julho de 2005
Provavelmente zudan à(s) 7/27/2005 07:41:00 da manhã 1 comentários
Tinham tanto para fazer que perderam um dia inteiro a discutir se deveriam estar a trabalhar ou não...
Provavelmente zudan à(s) 7/27/2005 01:06:00 da manhã 0 comentários
26 de julho de 2005
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade - As palavras
Provavelmente zudan à(s) 7/26/2005 07:37:00 da tarde 0 comentários
25 de julho de 2005
23 de julho de 2005
“A morte, a mim, aterroriza-me tanto quanto a ideia da eternidade. Parece-me tão intolerável ter de abandonar o jogo a meio quanto ter de o jogar para sempre.”
Fayza Hayat
Uma boa escritora/colunista.
Consegue firmar o leitor ao papel.
Confesso.
É o único fragmento de texto que consigo ler da XIS.
...
São quatro da manhã... e não posso ir dormir.
Provavelmente zudan à(s) 7/23/2005 03:12:00 da manhã 1 comentários
22 de julho de 2005
Dizem que é a lua... ou do mau acordar.
Hoje estou assim.
Provavelmente zudan à(s) 7/22/2005 09:18:00 da manhã 0 comentários
21 de julho de 2005
A verdade Sr. Primeiro Ministro.
Só a verdade por favor.
Provavelmente zudan à(s) 7/21/2005 12:26:00 da manhã 0 comentários
14 de julho de 2005
Começou a 24ª grande festa na Capital do Motociclismo.
Provavelmente zudan à(s) 7/14/2005 02:15:00 da tarde 0 comentários
Culpa.
Mea culpa... diz-se.
Exorcizam-na tão facilmente, pegando-a de forma barrenta a outra alma mais
intacta e desprevenida.
Talvez por medo... ou por um duplo sentido agarrado a este.
Medo;
Não. Não falo dos habitantes da antiga Pérsia. O meu conhecimento
sobre este povo não me permite compará-los à consciência da palavra.
Que perto anda de outros.
Reparei que esta acepção nunca anda só. Devoluta ou sequer disponível.
Por medo?
Irónico...
O Medo, faz-se acompanhar sempre de uma outra consciência.
As pessoas temem por tudo... Por vezes, imagine-se, até por cobardia.
Irónico...
Pensa-se em viver dois mil anos... ou então perder o chão que tão agradavelmente se pisa...
Irónico...
que o medo não siga o caminho dele.
Só.
Sempre e apenas Só. Como deve andar.
Provavelmente zudan à(s) 7/14/2005 02:00:00 da tarde 0 comentários
Uma estátua. Em algodão doce.
Como se transformam entrevistas em algodão doce.
Descobre-se a quimera do ouro... neste caso do algodão doce.
Uma alquimista.
As palavras em bombons.
Doces de sensualidade, de ternura e de vontade de comunicar.
A estrela da entrevista és tu.
ANA SOUSA DIAS.
Provavelmente zudan à(s) 7/14/2005 01:08:00 da manhã 0 comentários
12 de julho de 2005
7 de julho de 2005
2 de julho de 2005
21% de IVA
Pois é...
Tudo aumentou...
Sim, tudo.
Desenganem-se os que pensam que os produtos de primeira necessidade não aumentarão, pois também estes, dependem de outros produtos, já abrangidos pelo novo aumento, para chegar às prateleiras do consumidor.
Não aumenta o imposto mas agrava o seu preço base.
Dizem os analistas, que estes dois pontos percentuais significam cerca de 10% de aumento do custo de vida...
... do custo que a vida custa... para a classe baixa e cada vez menos média.
Provavelmente zudan à(s) 7/02/2005 11:10:00 da manhã 0 comentários