14 de julho de 2005

Culpa.

Mea culpa... diz-se.
Exorcizam-na tão facilmente, pegando-a de forma barrenta a outra alma mais
intacta e desprevenida.
Talvez por medo... ou por um duplo sentido agarrado a este.

Medo;

Não. Não falo dos habitantes da antiga Pérsia. O meu conhecimento
sobre este povo não me permite compará-los à consciência da palavra.
Que perto anda de outros.

Reparei que esta acepção nunca anda só. Devoluta ou sequer disponível.

Por medo?

Irónico...
O Medo, faz-se acompanhar sempre de uma outra consciência.
As pessoas temem por tudo... Por vezes, imagine-se, até por cobardia.

Irónico...
Pensa-se em viver dois mil anos... ou então perder o chão que tão agradavelmente se pisa...

Irónico...
que o medo não siga o caminho dele.
Só.

Sempre e apenas Só. Como deve andar.

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